O relatório da Operação “Déjà Vu II”, da Polícia Federal (PF), foi concluído nesta quinta-feira (5). A investigação apurou desvio de dinheiro público através de certificados de “Organização da Sociedade Civil de Interesse Público” (OSCIP). A PF teve apoio da Controladoria-Geral da União e da Receita Federal.
O relatório da Operação “Déjà Vu II”, da Polícia Federal (PF), foi concluído nesta quinta-feira (5). A investigação apurou desvio de dinheiro público através de certificados de “Organização da Sociedade Civil de Interesse Público” (OSCIP). A PF teve apoio da Controladoria-Geral da União e da Receita Federal.
De acordo com a nota oficial, foram 30 dias de análise de documentos reunidos em 33 lugares onde se cumpriram mandados de busca e apreensão. Ao todo, foram mais de 200 equipamentos, entre discos rígidos, computadores e pendrives. Foram ouvidas mais de 30 pessoas.
O relatório aponta a participação de 21 pessoas, entre servidores públicos, no esquema. O desvio se dava mediante a criação de OSCIPs e falsas empresas de consultoria. As fraudes atingiriam processos de licitação, manipulados por servidores municipais, estaduais e federais.
Dos 16 presos no dia 5 de abril, quatro permanecem presos preventivamente.
Valores
Entre 2004 e 2010, as OSCIPs receberam aproximadamente R$ 110 milhões em verbas públicas. O desvio mediante a utilização de sete empresas de fachada passa dos R$ 18 milhões. A PF garante que parte dos valores foi recuperada, “mediante sequestro de bens imóveis, veículos e investimentos financeiros adquiridos pela quadrilha”.
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