O presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni declarou inexistente o ato de nomeação de Maurício Requião, irmão do ex-governador e senador Roberto Requião (PMDB), para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná. Numa jogada conjunta o governador Beto Richa revogou o decreto que nomeava Maurício para o cargo. Com isso todo o processo para colocar o caçula dos Requião na vaga de conselheiro do TC foi por água abaixo. Há muitos argumentos para embasar essa decisão do governador e do presidente da Alep. Todas estarão detalhadas no Diário Oficial, mas seguem algumas, que por si só provam que a medida tem razão de ser.
- A prática configura nepotismo, pois quando Maurício foi nomeado, Roberto era governador.
- A escolha foi feita de forma nebulosa pelos deputados numa votação aberta, ou seja, se algum deputado votasse contra, enfrentaria Requião que na época era governador e manda-chuva da Alep.
- Governadores devem abrir mão dos interesses pessoais em prol dos interesses públicos (pelo menos deveria ser assim).
- Os poderes podem rever atos administrativos pensando no bem público.
- Até hoje o TC está com uma vaga de conselheiro em aberto pois o processo se arrasta no judiciário enquanto Maurício Requião tenta desesperadamente manter o emprego dos sonhos.
O detalhe importante é que começa agora o novo processo para escolha e nomeação de um novo conselheiro. Os interessados terão 5 dias úteis para se candidatar ao cargo e uma comissão formada pela Assembléia vai entrevistar os interessados.
A medida de Beto e Rossoni vai certamente enfurecer Roberto Requião e detonar uma nova guerra jurídica em torno da vaga.
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